20060621

lovecats



Ah
We move like cagey tigers
We couldn't get closer than this
The way we walk
The way we talk
The way we stalk
The way we kiss
We slip through the streets
While everyone sleeps
Getting bigger and sleeker
And wider and brighter
We bite and scratch and scream all night
Let's go and throw
All the songs we know...

Into the sea
You and me
All these years and no one heard
I'll show you in spring
It's a treacherous thing
We missed you hissed the lovecats

We're so wonderfully wonderfully wonderfully
Wonderfully pretty!
Oh you know that I'd do anything for you...
We should have each other to tea huh?
We should have each other with cream
Then curl up by the fire
And sleep for awhile
It's the grooviest thing
It's the perfect dream

Into the sea
You and me
All these years and no one heard
I'll show you in spring
It's a treacherous thing
We missed you hissed the lovecats

We're so wonderfully wonderfully wonderfully
Wonderfully pretty!
Oh you know that I'd do anything for you...
We should have each other to dinner huh?
We should have each other with cream
Then curl up in the fire
Get up for awhile
It's the grooviest thing
It's the perfect dream

Hand in hand
Is the only way to land
And always the right way round
Not broken in pieces
Like hated little meeces...
How could we miss
Someone as dumb as this?

I love you... let's go...
Oh... solid gone...
How could we miss
Someone as dumb as this?

20060618

tudo está certo

[...] As flores florirão da mesma maneira E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada. A realidade não precisa de mim Sinto uma alegria enorme [...] Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo; E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse. Por isso se morrer agora, morro contente, Porque tudo é real e tudo está certo. [...]






Texto: Fernando.P.
photos: Veronica .V.

20060604

porque carga de água a navegar no desconhecido?

Qual o reflexo lume do polido Espelho de aço ou de cristal fermoso, Que, do raio solar sendo ferido, Vai ferir noutra parte, luminoso, E, sendo da ouciosa mão movido, Pela casa, do moço curioso, Anda pelas paredes e telhado, Trémulo, aqui e ali, e dessossegado:






No meio do oceano, não cartografado, em frente ao desconhecido, mais do que isso, a navegar própriamente no desconhecido... Não temos culpa das normas arbitrárias do sítio do espaço-tempo onde nos encontrámos nascidos. Não fomos nós que as fizémos, não jurámos por elas, não nos foi dado a escolher.
Porquê obedecer?
Porque carga de água?

(talvez apenas a carga de água que está em frente, para atravessar?) versao 0.0






(a arte da vida não será de facto esperar- o mais serena, pacífica e confortávelmente possível- pela morte?
[inspirado em Jesus de Montreal, o Actor confronta o Padre sobre o sentido da vida) versão 0.0







Tal há-de ser quem quer, co dom de Marte,
Imitar os Ilustres e igualá-los:
Voar co pensamento a toda parte,
Adivinhar perigos e evitá-los,

Com militar engenho e sutil arte,

Entender os imigos, e enganá-los,

Crer tudo, enfim; que nunca louvarei
.
O Capitão que diga: «Não cuidei.»










CAMÕES! ...Vai chatear os Caimões.
a arte da vida não será, mas é, de facto, esperar- o mais serena, pacífica e confortávelmente possível- pela morte?





Hum...?

















texto inicial: Lusíadas; Canto VIII (Parte II), 87 e 89.
fotos: por X-girl, detalhes escolhidos por 0.0