20060226

-19







Protect me protect me


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. It's the disease of the age. It's the disease that we crave



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a brownie, a gata, fica inquieta quando a sua areia está suja. porque os seus instintos "dizem-lhe" que o cheiro pode atrair predadores para a localização da sua toca. apesar de não existirem predadores para ela, cá em casa. foi uma grande coisa que nós pessoas conseguimos. acabar com os predadores. todos deviamos ficar felizes só por isso. deviamos dizer a nós próprios "já não há predadores", e sorrir.
"
mas agora existem outros predadores, as corporações" disse o joão, não sem uma certa ironia. até que ponto esta ideia é credível? sim, para os países pobres, eufemisti-cinicamente chamados "em desenvolvimento" de certo modo é literalmente verdade. corporações: os lobos mascarados de ovelhas. homo homini lupus. corporações, mais um nome para o império.

organizações imperiais, onde a responsabilidade e a humanidade estão diluídas como uma solução homeopát
ica. estados, impérios, onde se podem tomar decisões de vida e de morte sobre míriades de outros seres vivos, de pessoas simples como nós, com um decreto, uma decisão ministerial, sem rosto, abstractamente. o império armado que decide predar outros povos, outras terras, outros ecossistemas, sem consciência, numa embriaguez de poder. "corporações" é apenas mais um nome para o império. a entidade que, se exeptuarmos os vírus, se tornou o único predador dos humanos actuais.
como todos os impérios, a corporação "desumaniza" a percepção do outro.
não se trata de um bebé. trata-se de u
m consumidor. um soldado. um agente.
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... .
até que ponto precisamos de acreditar em predadores que nos ameaçam, porque como a brownie, os nossos instintos estão programados para isso?
para manter acesos os nossos instintos a industria cinematográfica amplifica os predadores: os psicopatas, os tubarões, os extra-terrestres.
mais assustador é que nós, o publico que consome esses filmes nos países ricos, somos os predadores dos explorados nos países em desenvolvimento.
Protect me from what I want...
Protect me protect me


nós somos os predadores da bioesfera. Já não há predadores porque nós nos tornámos os predadores. os meta-predadores, aqueles que se comem a sí-próprios.o mais assustador é que a brownie, sem saber vive com um membro da espécie mais predatória do planeta. como um daqueles peixinhos que acompanham os tubarões.







20060221

-18

i wish that people purred, that would make love so much simple.

(silence)

By the way don’t eat farmed salmon. One man on the TV said something great about this “When I give farmed salmon to my cat, he refuses it. Maybe my cat knows something I don’t”. I also have learned a lot with Brownie, and by watching her interact with birds, mice, other cats and people. And I wish that people purred, that would make love so much simple.

20060217

-17

depois de finalmente ter respondido ao teu carta electrónica paradoxal com toda a maturidade que me foi possível juntar na mente confusa, eis que me envias uma resposta que ainda não tive coragem nem paz de espírito para de ler na íntegra... tenho medo. da confusão mental e emocional que esse escrito me pode causar. que me está a causar. do agravamento da desilusão e desespero que isso me pode suscitar. estou mortinho por te falar deste blog, para te enviar o endereço, para que possas contactar comigo mais globalmente. mas ainda não o fiz porque o esquema forma ainda não está perfeito. e para ti nada menos do que o quase perfeito.


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20060212

-16


para além de ficarmos inicialmente (os primeiros milisegundos) na dúvida se se trata de uma estátua ou de uma mulher. este é também um corpo intocável. em busca do teu corpo. das memórias
dos corpos das mulheres que amámos. as mulheres que a vida afastou da nossa posse. as mulheres estátuas vivas que nunca possuiremos. e que estamos obcecado em ver nuas, por uma irresistível inclinação a transformar em desejo sexual esta inquietação tenebrosa que se forma quase todos os dias no pináculo das catedrais. em cima de isto tudo, o azul exerce um poder hipnótico sobre mim. o azul que me narcotiza numa fumigação melancólica. photoberger.Blue is such a cold shelter Shelter Shelter Blue is such a cold shelter Shelter Shelter Blue is the color of the sky Blue is the color of her eyes Blue is the color of the mountains Blue is the color of the sea Of the sea Blue is such a cold shelter Shelter Shelter Blue is such a cold shelter Shelter Shelter Blue is the color of the skyBlue is the color of her eyes Blue is the color of the mountains Blue is the color of the sea Of the sea. the blue moods of spain

20060209

-15.02

"Now that the human genome has been sequenced and genes are being identified, there are exciting opportunities for multidisciplinary approaches. Many diseases have complex causes involving the interaction between genes and environmental factors, including for example, exposure to chemicals, physical effects such as ultra-violet radiation, socio-economic status and lifestyle factors including diet, smoking and use of alcohol".


The question is not if god plays dice. The question is, can I trick god on dice...?
versão 0.0


20060204

-13.01*n


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sortcases byvar00137.ifvar00137=lag(var00137)sactv137=1.
sortcasesbyvar00138.ifvar00138=lag(var00138)sactv138=1.
sortcasesbyvar00139.ifvar00139=lag(var00139)sactv139=1.
sortcasesbyvar00140.ifvar00140=lag(var00140)sactv140=1.
sortcasesbyvar00141.ifvar00141=lag(var00141)sactv141=1.
sortcasesby var00142.ifvar00142=lag(var00142)sactv142=1.
sortcasesbyvar00143.ifvar00143=lag(var00143)sactv143=1.
sortcasesbyvar00144.ifvar00144=lag(var00144)sactv144=1.
compute SACTVTOT=0.
o que a musica de Micus fez à minha sintaxe...uma música que desperta sentimentos exactamente com estas cores? apesar dos circuitos neuronais de processamento perceptivo auditivo, visual e emocional serem compostos por assembleias diferentes, por vezes "erros" acontecem. como o cérebro não é um computador, o "programa" corre mesmo com erros. O caudal de qualia, como o rio de heraclito ou siddhaarhta, continua a passar por debaixo da ponte da consciência . podemos ouvir cores e sentir a emoção de um determinado campo electromagnético .#Alguns descrevem essas experiências como divinas ou revelações de um ente com preferências étnicas e que arquitectou o universo. Nesse momento uma narrativa hegemónica raptou as produções acidentais das suas mentes. "Curou" o pânico momentaneo da ausência de sentido. como eu e o joão costumamos dizer: "está tudo fodido". O império não dorme. versao 0.

O império não dorme.
Ele vigia os teus pensamentos de dentro de tí. trabalhas para ele acreditando trabalhar para ti a a tua família. acumula poder através da tua energia. acumula poder e suga-te a energia até ao ponto em que acreditas que nada podes se não lhe prestares vassalagem, se não cuidares dele como uma cria, uma cria que te alimenta, uma cria que te analgesiza. uma cria monstruosa a quem condescendes os maiores crimes em troca da analgesia. uma cria apocalíptica a quem perdeste de vista o poder de aniquilação e barbaridade. o poder dos sóis nas mãos de uma monstruosa cria mimada
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Add Image--_-_ _ _- -------- __ -_ _____- --_ - -
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20060203

-12





GET
FILE='C:\Documents and Settings\XXXX\Desktop\XXXX\PROGRAM_1.sav'.
DO REPEAT S=S1 TO S144/T=t1 to t144/SWHAT=SWHAT1 TO SWHAT144..
>Warning # 4520 in column 53. Text: SWHAT144.
>A variable name is longer than 8 characters, only the first eight will be
>used.
COMPUTE SWHAT=S*T.

END REPEAT.
EXECUTE.

Isto foi parte do que estive a fazer hoje. houve progressos na sintaxe, apesar bos blogs e da necessidade de fazer qualquer coisa para luta contra as corporações assassinas



-11.03



26112005 "[...] o medo, o pânico, de onde me vão levar estes pensamentos.o sonho do outro dia em que perdi a minha tia que vivia dentro de um ovo. a indiferença das pessoas, a violência das relações, a luta pela sobrevivência, a ausência de narrativa, condição pós-moderna em que o autor se vê obrigado o instaurar-se como centro para organizar o caos percepcionado pela visão caleidoscópica relativista. sofro de pós-modernismo. é essa a minha infecção. o pós-modernismo infecta aminha fonte de amor. medo de me perder no teu labirinto imaginário. e quanto mais gosto de ti mais me conheço[...]"
10112005 somos um homem e uma mulher que se gostam e desejam com um medo terrível de se aproximar. de se perder um no outro, como em dois labirintos imaginários.
03022006 não sei o que responder à tua última carta electrónica, aquela do "isto tem que parar" e do "E é então que dou com a solução: Encontrarei outro, encontrarei outro, procurarei outro, nem que tenha que encontar outro, vou encontar outro, para que isto pare", e do "E penso nisto, ao mesmo tempo que penso exactamente o contrário; ao mesmo tempo que sei que te pertenço só a ti". Não faço a mais pequena ideia do que responder. puseste-me em estado esquizofrénico com essas mensagens contraditórias, tão intensas e salientes em si-mesmas. fiz este blog por ti, fizeste-me embrenhar mais e mais dentro de mim próprio, à procura da minha saída de mim-mesmo. fizeste-me parar e procurar uma saída, mas já é tarde...São estes os labirintos. foges mais para o centro do teu labirinto e chamas-me de lá. E eu construo mais um labirinto para te receber. será que só nos vamos encontrar desapossadamente na nudez última do sexo?
imagem: david rankine

-10

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Music..... ...,.,,. ,., ..................
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Anouar
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BrahEM
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Conte
de , ........... , ..
l'Incroyable ..
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-9

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20060202

-8 (re-edição de 2.2.2006)


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Without some totally revolutionary change in man’s attitude towards the mind, even his very tenure of the earth may come to be threatened...after all man will prove but one more of nature’s failures, ignominiously to be swept from her work-table to make way for another venture of her tireless curiosity and patience.



Wilfred Trotter, 1916, The lnstincts of the Herd in Peace and War. p.65 autor imagem: desconhecido, original ao som de Fields of Nephilim Dead but Dreaming