20070721


Scarlet
adjective
3. of the color scarlet.
4. flagrantly offensive: Their sins were scarlet.
Flagrantly immoral or unchaste: scarlet thoughts.





































































Los Angeles, CA, January 15, 2007 5:24 a.m.

When it comes to getting down and dirty onscreen, Jenna Jameson knows exactly who she wants to do it for her.
Scarlett Johansson is being lined up to play porn sensation Jenna in a movie of her life story.
The stunning actress has been handpicked by adult movie legend Jenna as her personal choice for the lead in a film adaptation of her book, "How to Make Love Like a Porn Star: A Cautionary Tale."
Jenna is currently in talks with producers and hopes filming will begin next year.
The X-rated actress told Britain's FHM magazine, "We're looking hopefully at Scarlett Johansson. She's my choice. I think she's beautiful."
Scarlett has already vowed to strip off for the cameras if the right role comes along, saying last year, "I'm not opposed to doing nudity - it would just have to be the right project."










Algés, PT, Julho, 2007 11:11 p.m.

E a propósito de Scarlet, no outro dia na Marisqueira de Algés estava a jantar uma conversa com V, enquanto degustava o melhor bife da vazia em sangue e molho de mostarda da minha vida, sobre as virgens suicidas e o lost in translation da Sofia C. Eu considero que são filmes extremamente femininos, e que me deixaram uma estranheza estranha, uma incapacidade de os entender totalmente, embora os tivesse degustado intensamente aos dois.
http://www.lost-in-translation.com/home.html
O segredo final com que acaba o Lost in translation é um mistério inaceitável para mim,
embora deixe na pele a mesma sensação evanescente que o olhar de uma mulher com um segredo,
o que para mim é suficiente para que o intelectualmente inaceitável se torne aceitável noutros dimensões. Não sei se me faço entender.

No meu entender aquela relação do gajo com a miúda é uma transposição emocional muito doce e picante de uma atracção erótica não permitida pela sociedade; esta interpretação perturbou um bocado a V, que não viu nada disto, "Credo"!. Eu acho que confessei esta minha interpretação de propósito para medir a reacção dela, e o escarlate da pele não engana... :









Credo in unum Deum, Patrem omnipotèntem, factòrem caeli et terrae, visìbilium òmnium et invisibìlium.
Deum de Deo, Lumen de Lùmine, Deum
verum de Deo vero, gènitum, non factum, consubstantiàlem Patri: per quem òmnia facta sunt.
Et unam, sanctam, cathòlican et apostòlicam Ecclèsiam.
Confìteor unum baptisma in remissiònem peccatòrum.
Et exspècto resurrectiònem mortuòrum,et vitam ventùri saèculi.





V. Queen of Heaven, rejoice, alleluia.
R. For He whom you did merit to bear, alleluia.
V. Has risen, as he said, alleluia.
R. Pray for us to God, alleluia.
V. Rejoice and be glad, O Virgin Mary, alleluia.
R. For the Lord has truly risen, alleluia.

















ut per eius Genetricem Virginem Mariam, perpetuae capiamus gaudia vitae

that through the intercession of the Virgin Mary, His Mother, we may obtain the joys of everlasting life.
















O que ela viu intrigou-me a mim, e a sua explicação e digressão subsequente fascinou-me ainda mais. Acha ela que, como no filme In the Mood for Love (que ainda não vi), aquele sussurrar ao ouvido se trata de uma penetração emocional, uma espécie de sublimação da penetração física de uma(s) foda(s), entre os dois parceiros. Acha ela que no In the Mood for love o segredo que o protagonista conta ao buraco na parede se trata do mesmo tipo de penetração pela fala. pelo verbo, em vez de ser uma penetração pelo falo e pela acção.

E depois associou essa "penetração" verbal, emocional, essa..., com os quadros surrealistas que, segundo ela versam sobre o que se chama "ansiedade da penetração", muito presente em vários pintores e artistas desta corrente. A tensão entre aberturas, frechas, grutas, fissuras, buracos por um lado e objectos fálicos, acutilantes, potentes, salientes por outro, que não se chegam a tocar embora sugiram fortemente uma penetração, um encaixe.

Mas a minha grande ansiedade é saber, adivinhar o que ele lhe disse ao ouvido no final do filme lost in translation. Para V isso não interessa nada, mas apenas interessa que o que ele lhe disse tornou aquelas duas pessoas ligadas para sempre, emocionalmente ligadas, um a dentro da outra, e que os ligou independentemente da distância e do afastamento físico que se seguiu...



Pois é V, agora é que me lembro que já tivemos uma conversa sobre o The Hunger, há muitos anos, em Barcelona. Lembras-te?
Tenho que ver este filme outra vez...



3 comments:

NARNIA said...

Zerinhos
Obrigada pela dica sobre Hitchcock
(que génio) Como é ate 23 de Setembro, quem sabe se o Universo não conspira a meu favor e poderei ir.
Sapinho verde BJgrande

Maria Ostra said...

Ainda não vi o "The Hunger"...
Belíssimas conversas, essas que tiveste com V... ;)
Eu prefiro o 2o46, tem mais carne... à vista. O "In the mood for love" é mais contido, mais lirico. Mas, talvez, o melhor do Kar-Wai seja o Chunking Express, não sei bem... Gosto de todos! Têm uma imagem/fotografia maravilhosa.
O da Coppola também é muito bom... Também gostava de saber o que ele lhe segredou ao ouvido e a fez sorrir... ;)

p.s.: tu já estavas linkado há muito tempo!

1.01 said...

fixe,
beijos
**