20070615

Grass Blade Edge (versão 3.00)


A blade of grass with a serrated edge. Plants evolve specialized physical and chemical characteristics in natural defense against stresses in their environments. The sharp saw-toothed edge of a blade of grass protects against herbivores.













Image and text copyright © Dennis Kunkel. All rights reserved.
















































Don't step on the grass

Don't smoke the grass

make Love in it











Be the grass




















o fogo transforma-se em relva

























[...] As flores florirão da mesma maneira E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada. A realidade não precisa de mim Sinto uma alegria enorme
[...] Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo; E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse. Por isso se morrer agora, morro contente, Porque tudo é real e tudo está certo. [...]































The Way of the Samurai is found in death. Meditation in inevitable death should be performed daily. Every day when one's body and mind are at peace, one should meditate upon being ripped apart by arrows, rifles, spears and swords, being carried by surging waves, thrown into the midst of a great fire, being struck by lightning, being shaken to death by great earthquake, falling from thousand foot cliffs, dying from disease, or commiting seppuku at the death of one's master. And everyday without fail one should condifer himself as dead. This is the substance of the Way of the Samurai.












Insight of Impermanence -

  • Life is movement
  • The only constant is change
  • Death is inevitable
  • There needs to be death for there to be birth
  • "From Dust to Dust"



And in a way I'm hoping
To be done with all these looks of disbelief.
A life for a life
And a truth for a truth
And I've got nothing left to lose
And I'm not afraid to die.





































Este post teve o patrocínio do Restaurante Fu Tu Sakura, em Linda-a-Velha.
Restaurante Fu Tu-Sakura
O cozinheiro prepara os pratos à frente do cliente faz "malabarismos" enquanto cozinha. R. Diogo Couto, 7 C, Linda-a-Velha Tel. 214 198 788 Fecha sábado ao almoço.





















No futu sakura, papa-se que é uma lokura




















12 comments:

1.01 said...

Para ajudar a perceber este post:


Eu estava numa conferência da "people and planet" em Oxford, no verão passado.

http://peopleandplanet.org/

Estava lá porque no inverno de 2005, estando a terminar interminávelmente o meu doutoramento em estudos psicanalíticos, e a atravessar mais uma fase de crise emocional-existencial, pensei profundamente no que andava cá a fazer.

Fui-me apercebendo que tinha coisas a dizer sobre o lamentável estado a que tinha chagado o nosso planeta; o meu próprio doutoramento versava sobre o que se chama na OMS as "doenças não comunicáveis", ou numa linguagem mais sociológica, as "doenças de estilo de vida", estilo de vida moderno.

Não é só o planeta que está num estado lamentável, a saúde das pessoas está a ser de forma cada vez mais extensa e grave, atacada de doenças crónicas e incuráveis e para as quais não há tratamento.

A minha própria mãe sofre de uma dessas, a atrite reumatóide. OS meus dois avós morreram de 2 outras: cancro e hipertensão.

A minha vida pessoal estava em cacos, casamento destruído, filhos não nascidos, trocado por um parvalhão idiota, outras relações impedidas pelo receio, pelo remorso, pela depressão.

Nesse inverno decidi que, a par com acabar o doutoramento, um objectivo individualista, me iria dedicar a qualquer coisa que fosse evrdadeiramente útil, e para a qual eu tivesse jeito: a acção politica ambiental.

Meti-me nessa associação, a people and planet, e lá estava eu com o Joni em Oxford, no meio de uma juventude activista e ponderada, ao bom estilo británico, cool britania.

"Mais uma utopia?" Pensava eu.

Tinha dado uma série de cargas de porrada verbais em Marxistas e Ecologistas.

Os marxistas queriam mudar a sociedade tomando primeiro o poder e os meios de produção, mas mantinham os mecanismos de poder repressivo,
e os Ecologistas queriam voltar à vida de agricultores neolíticos e "poupar carbono"!

Racionamento de CArbono, propunha a deputada verde do parlamento inglês.

Poupar carbono???
Cotas de carbono?
Anti-energia nuclear, ela queria meter-nos num regime sovietico-verde.

Claro que essa não é a solução, nós precisamos é de mais energia, cada vez mais energia, apenas o nuclear, fissão ou fusão, pode dar-nos isso.

["kissing the sun" diriam os Young Gods.
http://www.younggods.com/cms/front_content.php]

E eu pensava: "será que a maioria desta gente está apenas à procura de mais uma utopia"?
Se assim for não vale a pena estar aqui.
Qual será a solução para a acção prática ambiental e humanitária, sem recorrer a utopias?

Relva.
A solução é a relva.
Ser como relva. O mundo sem utopias, sermos como a relva aqui e agora. Satisfazer-nos com o que o presente nos dá, e respeitarmos o nosso vizinho,
sem hierarquias,
aquilo que mais tarde viria a saber , por via das minhas 2 simultaneas queridas amantes Deleuzianas, que Gilles Deleuze chama a organização do "risoma" (acho que é assim que se escreve), em vez da organização hierarquica bifurcada.

Mais tarde, num quarto de Glastonbury, pouco depois de contar à X., entre passeatas encantadas e amor bestial, a minha ideia anti-utopica revolucionaria da Relva, ela encontra uma passagem dos "Planaltos" de Deleuze em que ele fala do seu querido "risoma" como sendo como a relva.

Por isso a minha panca da relva.
:)

É dificil explicar melhor, mas,
é qualquer coisa como isto.

Baseado na ideia da relva, na organização rismática descentralizada e da People and Planet, levámos, com muito trabalho e muita diversão, uma moção de investimento ético ao senado da Universidade.
E o grande filho da puta do reitor acabou por se demitir, quer se queira quer não, no princípio do ano seguinte.

Objectivo da minha vida: preservar a "relva" e mandar abaixo os filhos da puta que a pisam.

Os pequenos herbivoros e parasitas que querem comer as làminas de relva podem contar com as arestas afiadas, que se apresentam na foto.

A paz não é feita por pacifistas.
A Paz é feita por guerreiros.

Gaia quer beijar o Sol.
:|

1.01 said...

The diference netween 0.02 and a crazy man?
0.02 is not a crazy man.

The ones that call him crazy
have not read enough, and do not have Love and Hate enough to understand 0.02.
Or they like to be steped over by motherfuckers,
or they are
the motherfuckers.

Só mais uma coisa, vejam isto com atenção:

http://www.ecolo.org/

1.01 said...

E caso não tenham reparado, esta "relva" que deitou abaixo o grande filho da puta do reitor, condecorado como sir e aumentado pelo T. Blair numa das suas muitas trafulhices, pelos péssimos serviços prestados à liberdade de pensamento na universidade, espalhou-se para dentro da OCDE, da sua sede em paris...

"...sementes insuspeitas".

sshhhhhh
:|

Lya said...

tens uma prenda no meu blog!

Lya said...

Tavas branquinho, tal como eu... o S.Pedro nunca mais nos larga!!!

Oh homem larga lá a relva...bolas :)

Lya said...

o mail... ok.

1.01 said...

esplendor na relva...
*

1.01 said...

A música de fundo é de Vivaldi, "a primavera".

Frioleiras said...

Onde fica Linda-a-Velha?

1.01 said...

Concelho de Oeiras, acima de Algés, a caminho da serra de Carnaxide.
Este restaurante fica mais ou menos a meio da Av. CArolina Michaelis.

Vale a pena.

1.01 said...

Tive que mudar a música, porque a primavera que tinha escolhido desapareceu subitamente do radioblog.

Agora é o Verãi, do Vivaldi. Estamos quase no verão, por isso fica a servir o mesmo fim.

Anonymous said...

caro 0.02, pareceu-me que estava ali o 0.01 contigo, seria impressão minha?
a relva é uma excelente proposta, de facto a ter em conta
mas eu continuo mais mar, cada vez mais afogado
e depois comprei uma história que diz que a reacção quimica provocada no nosso corpo pelo afogamento em agua salgada, dos oceanos, provoca incriveis alucinações e arrepios de felicidade
está comprovado, sou testemunha
a energia é o problema, se é
um abraço