20070608

mea culpa, meia culpa, culpa e meia, des-culpa. (versão 2.00.)

Child has arrived in the darkness
The hollow triumph of a tree...
Forgive me, Let live me
Bless my destiny
Forgive me, Let live me
Set my spirit free
Weakness sown, Overgrown
Man is the baby



























I-Life






Colchester, Dezembro de 2006
Quando ela me diz "tenho medo de te perder" eu sei exactamente o que ela quer dizer. Eu sinto o mesmo e é familiar. estamos os dois cada um numa corda bamba sem rede e de mão dada. Temos medo que caso o outro acredite que é capaz de atravessar o abismo sozinho largue a mão e nos deixe cair. (versão 0.0)


















Judy
: If I let you change me, will that do it? If I do what you tell me, will you love me?
Scottie: Yes. Yes.
Judy: All right. All right then, I'll do it. I don't care anymore about me.
















Renfield
: I'm no lunatic man. I'm a sane man fighting for his soul.













Woo-jin Lee
: Your gravest mistake wasn't failing to find the answer. You can't find the right answer if you ask the wrong questions.








21-02-07
"lembro-me perfeitamente, como se o estivesse a ouvir agora., tu dizeres-me "se te perdesse agora morria, morria mesmo". E de eu te dizer "eu sei o que sentes porque eu sinto o mesmo". É claro que arranjaste maneira de perder o medo de me perder [o medo de morrer] com ele. Quanto mais me amavas [me amarravas], quanto mais precisavas de mim, mais ansiavas e tinhas medo de me perder [de morrer]. Exactamente nessa altura arranjaste um substituto, o mais fácil, previsível, seguro, sem risco". (versão 0.0)









Woo-jin Lee: You really are the very monster I created, aren't you? But you won't find out the "why" of this if you kill me. Fifteen years of being curious would go to waste.

Woo-jin Lee: You want to torture me, but I can simply kill myself first. Do you want revenge, or do you want the truth?















II-Death



Janeiro 2007, Colchester. 0º graus, humidade 100, anoitecer às 15.00
Ouvi o lamento de um sonho a morrer.
É a coisa mais tenebrosa que se pode alguma vez ouvir.[...]













"Scottie, do you believe that someone out of the past - someone dead - can enter and take possession of a living being?"





Dracula
: I condemn you to living death. To eternal hunger for living blood.





Professor Abraham Van Helsing: Civilization, and syphilization, have advanced together.

Dracula: [to Harker] Transylvania is not England. Our ways are not your ways. And to you there shall be many strange things.

Dracula: There is much to be learned from the beasts.




wrath [roθ, (American) rӕθ] noun
violent anger
Arabic: غَضَب شَديد، حَنَق
Chinese (Simplified): 愤怒
Chinese (Traditional): 憤怒
Czech: hněv
Danish: vrede
Dutch: toorn
Estonian: raev
Finnish: raivo
French: colère
German: der Grimm
Greek: οργή
Hungarian: harag
Icelandic: heift, bræði
Indonesian: kemarahan
Italian: collera

Japanese: 激怒
Korean: 분노, 격노
Latvian: dusmas; niknums
Lithuanian: pyktis, įtūžis
Norwegian: harme, sinne, vrede
Polish: gniew
Portuguese (Brazil): ira
Portuguese (Portugal): ira
Romanian: mânie
Russian: гнев
Slovak: hnev
Slovenian: besnost
Spanish: cólera
Swedish: vrede
Turkish: gazap, öfke

Many words in the English vocabulary describe various forms of anger that differ primarily by their intensity of passion and arousal. Here is a partial list, arranged in approximate order from the least to the most intense: annoyance, miffed, irritation, frustration, sulking, exasperation, offended, indignation, incensed, pissed-off, outrage, ire, livid, rage, fury, ferocity, and acrimony. One of the higher forms of anger is wrath, which is classified as one of the Seven Deadly Sins in Catholicism. [1]


Quinlan
: Come on, read my future for me.
Tanya: You haven't got any.
Quinlan: What do you mean?
Tanya: Your future is all used up.



Wrath (Latin, ira)

Main articles: Wrath (anger, hatred, prejudice, discrimination)

Wrath may be described as inordinate and uncontrolled feelings of hatred and anger. These feelings can manifest as vehement denial of the truth, both to others and in the form of self-denial, impatience with the procedure of law, and the desire to seek revenge outside of the workings of the justice system (such as engaging in vigilantism), fanatical political beliefs, and generally wishing to do evil or harm to others. The transgressions borne of Wrath are among the most serious, including murder, assault, and in extreme cases, genocide. (See Crimes against humanity.) Wrath is the only sin not necessarily associated with selfishness or self interest (although one can of course be wrathful for selfish reasons, such as jealousy). Dante described Wrath as "love of justice perverted to revenge and spite". The wrathful in his Purgatorio were enveloped in blinding smoke.

Quinlan: An old lady on Main Street last night picked up a shoe. The shoe had a foot in it. We're gonna make you pay for that mess.







III - Guilt




Sou culpado de Ira, Raiva, Cólera.
Desculpa pela ira.
pela impaciência.
Pelo descontrole.

Não há mais justificação.
Peço-te perdão.
Quis-te magoar,
para sentires o que estava a sentir.

Juntei todas as mágoas passadas numa só, e deixei correr a ira. Fogo descontrolado. Fogo com fogo.

Pleave forgive me.



for·give (fər-gĭv', fôr-) Pronunciation Key
v. for·gave (-gāv'), for·giv·en (-gĭv'ən), for·giv·ing, for·gives

v. tr.

1. To excuse for a fault or an offense; pardon.
2. To renounce anger or resentment against.



Desculpa.

Desculpa.
Desculpa.
Devia ter sido um super-homem. Não consegui. Fui um animal.
Estava a lutar por ti.
Como uma besta ferida.
Estive para o matar.
Já nada mais me importava.


Desculpa.


Já te dei a minha face para me esbofeteares. Já me esbofeteaste até não quereres mais, ofereci-te a outra face. Podes fazê-lo outra vez quando quiseres, para pagar as que fiz entretanto.


Acho que apesar de ser anti-catolicista,
e acreditar na justiça bárbara pelas próprias mãos,

Acredito no perdão,
para quem se arrepende.

Perdoa-me.
Se puderes.









~



IV- Grief



Quando estavamos juntos,
falavas de vida, liberdade, amor, 24 horas de felicidade

Passaste a falar de morte, de submissão, desencanto, infelicidade, conformismo

Falavas de maternidade, fertilidade
hoje falas de esterilidade

Davamo-nos coisas,
passaste a aceitar que me roubem

construíamos ,
destruímos

planeávamos plantar rosas,
falas-me em aceitar o espinho.


E chamas a isso realidade.
E chamas a isso "normalidade".

O que te aconteceu?

Desculpa-me,

Nunca poderia aceitar essa "realidade" im-pre-potente.
Essa normalidade "nacional-socialista"

Lutei com todas as forças contra essa tirania dentro de ti.
Se quis fazer algum mal foi a essa tirania dentro de ti.

Perdoa-me
Eu nunca seria capaz de ir por aí.

Never, at least not without a good fight first.
:-/





IV- Renewal










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Só tu podes decidir quando lutar contra essa tirania.
Podes contar comigo como aliado.
Sempre.
E sabes bem que vamos fazer "estragos", dos "bons"...

18 comments:

a.carolina said...

Quando eu cheguei tudo,tudo
Tudo estava virado
Apenas viro me viro
Mas eu mesma viro os olhinhos
Só entro no jogo porque
Estou mesmo depois
Depois de esgotar
O tempo regulamentar
De um lado o olho desforo
Que diz o meu nariz arrebitado
Que não levo pra casa
Mas se você vem perto eu vou lá
Eu vou lá
No canto do cisco
No canto do olho
A menina dança
E dentro da menina
Ainda dança
E dentro da menina
Ainda dança
E se você fecha o olho
A menina ainda dança
Dentro da menina
Ainda dança
Até o sol raiar
Até o sol raiar
Até dentro de você nascer
Nascer o que há

sonho said...

Não sei bem porquê, mas lembrei-me do The Grapes of Wrath de Steinbeck. Desespero e esperança, derrota do individualismo… Ou não foi nada disto e apenas foi associação de ideias com pecados mortais...
Não sei se me apetece ir para longe, se me apetece ir para diferente...
Ou mesmo se me apetece só um bombay tonic...
Ou se não me apetece mesmo nada..

a.carolina:

http://www.youtube.com/watch?v=H3E_JrEKFvQ

;)

a.carolina said...

http://www.youtube.com/watch?v=2GeDBSQhH0w

;)

sonho said...

a música... é linda...

1.01 said...

.

sonho said...

:(

Maria Ostra said...

Sou uma abelhuda!(entro em todos os quartos que tiverem as portas abertas) :P

O que Ela fez chama-se renúncia, parece-me... e, acredita, petrifica... é um suicidio psicológico... Só o faz quem muito ama, não acreditas?
(estou a ser patética?)

1.01 said...

Não, claro que não estás a ser patética.
Patético é quem achar que estás a ser patética.

Renúncia? Explica-me, please, preciso de compreender.

Petrifica? Como?

Só o faz quem muito ama?

Desculpa as perguntas, estou a "morrer" de sede de respostas...

obrigado, muito.

Anonymous said...

Maria Ostra disse...

Epá, estás sempre a mudar tudo de sítio! Tens bichos carpinteiros?
Desculpa, não quis meter o bedelho... Podemos ser quem quisermos na net e, o teu texto, podia/pode ser ficção...
Mas com renuncia quis dizer qualquer coisa como uma liberdade proporcional à perda de/do sentido do amor, da relação...
Psicologia de senso-comum?
Sei lá...
Foi assim que "li" o teu post que desapareceu... :P

sunnuntai, kesäkuu 10, 2007 8:46:00 PM

Maria Ostra said...

É literal, uma pessoa fica pedra... cristaliza... não volta atrás... fixa-se na ideia/processo de renúncia...
"what you can not have you must kill" - há assim uma música dos Triffids...
Posso perguntar porque é que o meu comentário te suscitou tanto interesse?
É uma opinião pessoal, vale o que vale...
Bjo

1.01 said...

vale tudo :)

mas, dois passos em frente, um atrás,
dois atrás um em frente,
assim se dança a vida,
que não é progresso nem trabalho,
é deambular e descoberta.
Né?

Preciso muito de perceber coisas de mulheres, porque não posso passar sem elas, ee stou sempre a meter-me em caldinhos que acabam em tempestades em copos de água ardente.

brigada, fala-me mais
porque aqui vale tudo quando a alma não é obtusa
*

Maria Ostra said...

Estás em apuros ou meteste-te em apuros? ;)
Eu podia por-me para aqui a adivinhar e tal... posso fazer-te uma pergunta indiscreta?
És poligamico?

1.01 said...

Em geral estou em apuros desde que nasci, mesmo quando não parece, estou em apuros.

Poligâmico? Sei la!
Parece quase aquele do "polo norte polo sul e polilon" :)

Não é uma pergunta indiscreta, é uma pergunta epistemológicamente e discursivamente problemática.

Mas não sei, de facto.
Eu se for é uma lésbica poliandrica presa num corpo de homem.

Esta ainda não tinhas ouvido pois não?
*

Maria Ostra said...

:D
Ok. Não tenho mais perguntas.

Anonymous said...

Nada disse antes...

"É preciso certa coragem para um individuo reconhecer destemidamente que não passa de um farrapo humano, aborto sobrevivente, louco ainda fora das fronteiras da internabilidade; mas é preciso ainda mais coragem de espírito para, reconhecido isso, criar uma adaptação perfeita ao seu destino, aceitar sem revolta, sem resignação, sem gesto algum, ou esboço de gesto, a maldição orgânica que a Natureza lhe impôs. Querer que não sofra com isso, é querer demais, porque não cabe no humano aceitar o mal, vendo-o bem; e aceitando-o como mal, não é possível não sofrer com ele."

Nada de meu digo agora e uso-O uma vez mais para que fale por mim...

Nada mais direi...

a.carolina said...

ele há colegas meus que adorariam fazer disto um qualquer estudo de caso...

ó i ó ai ...

1.01 said...

fui comprar um manjerico

1.01 said...

"mas é preciso ainda mais coragem de espírito para, reconhecido isso, criar uma adaptação perfeita ao seu destino, aceitar sem revolta, sem resignação, sem gesto algum, ou esboço de gesto, a maldição orgânica que a Natureza lhe impôs."

Sim, talvez, para uma mulher.
É por isso que as Mulheres precisam dos Homens.

Criar uma adaptação perfeita ao seu destino?
A ténia tem uma adaptação perfeita ao seu destino...

nunca, pelo menos não sem uma boa batata antes disso.
* imensos, ao teu ritmo.