20070509

A quadratura bestial ou a besta enquadrada....(páginas 66 e 67 de Learning From Experience)---versão 0.01 agora com guarnição zen

1. Undisciplined
With his horns fiercely projected in the air
the beast snorts,
Madly running over the mountain paths,
farther and farther he goes astray!
A dark cloud is spread across
the entrance of the valley,
And who knows how much of the fine fresh herb
is trampled under his wild hoofs!

9. The Solitary Moon
Nowhere is the beast,
and the ox herd is master of his time,
He is a solitary cloud wafting lightly
along the mountain peaks;
Clapping his hands he sings joyfully
in the moon-light,
But remember a last wall is still left
barring his homeward walk.



Invocation


By the flame that burneth bright

O Horned One!

We call thy name into the night

O Horned One!

Thee we invoke by the moon led sea

By the standing stone and the twisted tree

Thee we invoke where gather thine own

By the nameless shrine forgotten and lone

Come where the round of the dance is trod

Horn and hoof of the goat-foot God

By moonlit meadow on dusky hill

When the haunted wood is hushed and still

Come to the charm of the chanted prayer

As the moon bewitches the midnight air

Evoke thy powers, that potent bide

In shining stream and secret tide

In fiery flame by starlight pale

In shadowy host that ride the gale

And by the fern-brakes fairy-haunted

Of forests wild and wood enchanted

Come! O Come!

To the heartbeats drum!

Come to us who gather below

When the broad white moon is climbing slow

Through the stars to the heavens height

We hear thy hoofs on the wind of night

As black tree branches shake and sigh

By joy and terror we know thee nigh

We speak the spell thy power unlocks

At Solstice, Sabbat, and Equinox

Word of virtue the veil to rend

From primal dawn to the wide world's end

Since time began---

The blessing of Pan!

Blessed be all in hearth and hold

Blessed in all worth more than gold

Blessed be in strength and love

Blessed be wher'er we rove

Vision fade not from our eyes

Of the pagan paradise

Past the gates of death and birth

Our inheritance of the earth

From our soul the song of spring

Fade not in our wandering

Our life with all life is one,

By blackest night or noonday sun

Eldest of gods, on thee we call

Blessing be on thy creatures all


Cernnunos é o nome de um dos deuses celtas mais antigos e também conhecido como Deus Cornífero, por ser muitas vezes representado como um homem com chifres adornando a cabeça. É o Deus da fertilidade, da abundância, e Patrono da Caça para os povos antigos.



The inescapable bestiality of the human animal
is the quality from which our cherished and admired characteristics spring.

Wilfred Bion, "Learning from experience"



Quantus tremor est futurus
Quando judex est venturus
Cuncta stricte discussurus.





Eu bem disse que não se devia entrar na barca do diabo se não se estivesse disposto a aprender com a besta...
Eu já lá venho à muito tempo, muito mesmo.

Desde que conheci o deus cornudo (cernunnos) em barcelona,
e depois escrevi uma peça intitulada "o fim da eternidade" encenada em várias faculdades lisboetas,
Ficou publico para o publico mundial desde que publiquei um artigo que começa com uma citação a dizer:
devil: theories are made by gregarious animals, I am individual, a victim of misunderstanding...

Venham a mim os parvos e as parvas (que significa "pequeno", criança, que pode aprender), os espertos e as espertas podem ficar em casa, venham a mim as crianças perdidas, os tolos só entrem por engano...

come to me lost children...





Blessed is he, who in the name of charity and good will, shepherds the weak through the valley of darkness, for he is truly his brother's keeper and the finder of lost children. And I will strike down upon thee with great vengeance and furious anger those who would attempt to poison and destroy my brothers.

And you will know my name is the LORD OF BEASTS hen I lay my vengeance upon thee.




eu fartei-me de avisar...

:)

nihil humanum a me alienum puto

(acho que apanhei sifilis....)

Bom, mas o mais importante, como diz sonho, é que isto é tudo faz de conta...é claro que é tudo sonho...! "Somos Feitos da matéria mesma dos sonhos" W. Shakespeare


10. Both Vanished
Both the man and the animal have disappeared,
no traces are left,
The bright moon-light is empty and shadowless
with all the ten-thousand objects in it;
If anyone should ask the meaning of this,
Behold the lilies of the field and its fresh sweet-scented verdure.

13 comments:

sonho said...

humm...

entramos então no mundo da psicoterapia e da psicanálise...

gosto...

(agora tenho um jantar mas logo volto cá)

e o psicodrama?! é uma experiência deslumbrante!!!

.:

beijo/beijo

sonho said...

o fim da eternidade de Isaac Asimov é um "tudo-nada" diferente...

"porque tens uma boca tão grande?!..."


"Um Encontro de dois: olhos nos olhos, face a face. E quando estiveres perto, arrancar-te-ei os olhos e colocá-los-ei no lugar dos meus; E arrancarei meus olhos para colocá-los no lugar dos teus; Então ver-te-ei com os teus olhos e tu ver-me-ás com os meus."


gosto mesmo de vir aqui.

beijo.abraço.

.:

:)

sonho said...

http://0ponto02.blogspot.com/

não se pode entrar?!

:)

1.01 said...

querias, querias entrar...desculpa muito, é uma declaração de amor, extremamente ridícula,
demasiado quente,
e porque não dizê-lo
afectivamente pornográfica

até eu
tenho algum pudor,
e protego o amor
como uma flor secreta
que apenas se pode cheirar,
mas nunca ver
porque é uma besta cega
e demasiado dócil...

bjorks

(só faz sentido para duas pessoas neste mundo,
e hà quem diga que apenas para uma...)

1.01 said...

quanto ao asimov, sim foi inspirado na tradução do titulo do livro dele.

sim é completamente diferente

o meu "fim da eternidade" tem a ver com a saída do "eden", a entrada no tempo,
a entrada no tempo dos primeiros homens e mulheres,
as crianças, meninos e meninas.

Lembro-me que no dia da estreia, o nascimento veio chatear-me, bêbado, cheio de ciúmes da G. e daquela inveja inocente que só um puro perverso pode ter,

e levou um pontapé na barriga quando vinha para me bater...

bons tempos, bons espaços
em que os gajos resolviam as coisas de uma forma simples e direta.

e não precisavam de se esconder debaixo das saias da ama seca, e dos pseudónimos electrónicos...

Mas foi engraçado que o meu diferendo epistemológico com o nascimento nasceu no bairro alto, à volta de mais uma discussão sobre os atrasos do JP...

as tanats eu e o nascimento percebemos que não havia paradigma unificador do nosso discurso e que estavamos achatear a mesa com as nossas parvoíces, decidimos que um dia haviamos de resolver as coisa pelo mais vlho método do mundo,
a trolha.

ficámos porreiros até surgir as oportunidade. e pronto, voilá.

mas a G. era demasiado civilizada e
loura verdadeira para entender estas coisas...

sonho said...

meu querido companheiro blogosférico, é natural, é humano, interpretarmos alguma espécie de identificação de experiências, de análises, de raciocínios, como sendo fruto de um conhecimento ou de um qualquer cruzamento na vida...

julgo (?) não ser o caso... não estive lá (?)... não sei quem são...

charadas (?)... também gosto... pena não ter tempo(!)... quem sou eu???

;)

beijo/beijo

abraço/abraço

beijo/abraço

Nuno Torres said...
This comment has been removed by the author.
1.01 said...

"isto está tudo ligado"

Sérgio Godinho

"eu fui ao fundo do mar, no corpo de uma mulher, eu fui ao fundo do mundo, no corpo de uma mulher"

beijos e abraços à descrição!

sonho said...

"Não sou tudo que você sonha, mas sou muito mais do que você merece"


como dizia um colega da licenciatura, "considerem-se beijados e abraçados, nos sítios e na forma que mais esejarem".

;)
:)

sonho said...

«Há quem diga que todas as noites
são de sonhos.
Mas há também quem diga
nem todas,
Só as de verão...
Mas no fundo
isso não tem muita importância.

O que interessa mesmo
não são as noites em si,
São os sonhos.
Sonhos que o homem sonha sempre.
Em todos os lugares,
Em todas as épocas do ano,
dormindo ou acordado.
"Sonhos de uma noite de verão"»

:)

1.01 said...

foi daí, de shakespeare, que tiraste o teu pseudónimo...?

conta-me de onde vem o teu "sonho" sonho.

*

Frioleiras said...

De HR GIGER ???????????
Tudo parece ...

Z said...

Dies Iræ, Dies Illa!
Solvet Sæclum, in Favilla!